segunda-feira, 23 de abril de 2012

Esmaltes.


Sua origem!




O uso do esmalte já era uma preocupação presente no cotidiano das rainhas egípcias.

Ao falar sobre esmalte, muitas pessoas logo se lembram do hábito que muitos têm em pintar ou reforçar as unhas através dessa mistura química que pode ser incolor ou multicolorida. As mulheres, em sua maioria, se perdem na infinidade de cores (muitas delas com nomes incompreensíveis) que prometem um visual mais elogioso ou mais antenado. Além disso, vários violonistas empregam o material para que as unhas não quebrem durante uma apresentação.
Apesar de tantos usos na contemporaneidade, o esmalte já integrava o cotidiano da realeza do Antigo Egito. Por volta de 3500 a.C., as mulheres egípcias aplicavam uma tintura de henna preta nas unhas. As cores mais vibrantes ficavam relegadas ao uso da família real e chegavam a despertar algumas preferências entre as rainhas do Egito. Cleópatra tinha uma clara preferência pela tonalidade vermelho-escura. Já Nefertiti tinha mais gosto pelo esmalte de tom rubi.
O mesmo poder de distinção social observado no uso do esmalte entre os egípcios também era perceptível entre os chineses. Em meados do século 3 a.C., o uso de tons vermelhos e metálicos (feitos com soluções de prata) significavam a ocupação de um lugar privilegiado na hierarquia social. Já entre os romanos, a pintura dava lugar a tratamentos com materiais abrasivos que faziam o polimento das unhas.
A tecnologia para o tratamento das unhas ficou relativamente estagnado até o século XIX. Nessa época, os cuidados se restringiam à obtenção de unhas curtas e que estivessem moldadas por uma boa lima. Em alguns casos, as unhas eram ligeiramente perfumadas com óleo e polidas com uma tira de couro. Numa época em que o recato era uma importante virtude, a extravagância dos esmaltes não seria nenhum pouco prestigiada.
Até essa época, uma das grandes descobertas foi a invenção do palito até hoje utilizado para a remoção das cutículas. No começo do século XX, os esmaltes começaram a recuperar espaço com o uso de soluções coloridas que não permaneciam fixadas mais do que algumas horas. Somente em 1925, durante estudos que desenvolviam tinturas para carros, foram descobertas as primeiras soluções que se assemelham com os esmaltes de hoje.
Na sua primeira versão, o produto era de um tom rosa-claro e era aplicado no meio das unhas. Chegando à década de 1930, já podemos notar que a “pintura” nos dedos do pé e da mão fazia muito sucesso entre as grandes estrelas do cinema hollywoodiano, como Rita Hayworth e Jean Harlow. No ano de 1932, os irmãos Charles e Joseph Revlon custearam a invenção de um novo tipo de esmalte, mais brilhante e com um leque variado de tonalidades.
Nas décadas seguintes, vemos que a tecnologia empregada foi se tornando cada vez mais complexa. As unhas postiças parecem como uma boa alternativa de se chamar a atenção sem gastar horas na manicure. Há poucos anos foram disponibilizadas máquinas capazes de imprimir uma imagem digital nas unhas. Difícil é saber onde a indústria da beleza pode chegar a fim de atiçar a vaidade feminina.

Uma das ferramentas do backstage do wordpress nos mostra quais palavras as pessoas digitam nas ferramentas de busca que as levaram a entrar no blog. E uma busca recorrente é justamente sobre a história do esmalte. Vamos à ela?
A idéia de colorir as unhas é bem antiga. Estima-se que em 3000 antes de Cristo, os Chineses, Italianos e Japoneses já tinham esse costume.
RedNailsBlossomsOs chineses em particular, faziam uma mistura de vários ingredientes: clara de ovo, cera de abelha e até gelatina! Pétalas eram esmagadas e incluídas na mistura para obtenção de uma coloração rosada ou avermelhada.
Os antigos egípicios utilizavam henna de cor vermelho-amarronzada para colorir as unhas, essa mudança da coloração das unhas era sinal de opulência e riquesa.
Em 600 antes de Cristo, no tempo da dinastia Chou, já existiam cores específicas designadas às mulheres da realeza para separá-las das mulheres comuns. Inicialmente, a realeza usava dourado ou prateado mas, conforme o tempo foi passando, essas cores mudaram para preto e vermelho. Enquanto isso, a classe baixa tinha que se contentar com cores mais claras. Se pessoas que não fizessem parte da realeza fossem vistas usando as “cores reais”, elas seriam executadas!
Não está claro como o esmalte evoluiu depois da antiguidade, mas de acordo com um artigo publicado na “Nails Magazine” em 2007, no século 19 as unhas eram tratadas com óleos essecias vermelhos e polidas com tecidos de camurça. Um século mais tarde, algumas mulheres massageavam suas unhas com pós e cremes coloridos e então as poliam para deixá-las brilhantes. Durante esse periodo, as mulheres também usavam um esmalte transparente, que era aplicado com um pequeno pincel feito com pelo de camelo.
FingersA criação do esmalte como o conhecemos, é atribuída a Michelle Menard nos anos 1920 e foi inspirada nas tintas para carros. O interesse pelo esmalte para unhas começa então a florescer e muitas estrelas de Hollywood eram vistas com frequência exibindo unhas bem vermelhas.
Desde então, foram criadas inúmeras outras cores de esmalte. Hoje em dia, as corem cobrem todo o espectro, do preto ao branco, do vermelho ao verde, passando por todas as cores intermediárias.




Os registros remontam ao antigo império chinês, seguido dos egípcios e até mesmo dos incas. De que estamos falando? Esmalte de unhas! Sim, este cosmético feito para embelezar as unhas femininas foi inventado na forma que conhecemos hoje por volta dos anos 20 do século passado pela francesa Michelle Ménard.
No final da década de 30, os vidros de esmalte já eram vendidos no mercado varejista.

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Nos anos 50 a marca americana Revlon lançou um esmalte e batom na mesma cor. Batizado Love that Red, o vermelho vivo ganhou a preferência feminina de forma avassaladora, pois até hoje a cor é comercializada pelo laboratório.
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‘Love that Red’ foi o primeiro tom de esmalte fabricado em larga escalada.
O sucesso foi tamanho que a cor é vendida até hoje

 
Recentemente, resinas de poliéster foram acrescentadas à fórmula para evitar o enfraquecimento das unhas. Outra novidade dos tempos modernos é a oferta de cores. Atualmente os esmaltes são lançados em estações que seguem o calendário da moda.
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Os escuros do punk rock para ousar: As cores são as preferidas de lendas
vivas como o guitarrista dos Rolling Stones, Keith Richards
A francesa Séphora, mega multimarca dos cosméticos do grupo francês LVMH, oferece mais de 30 marcas de esmaltes em 280 cores. Nunca um verão teve tantas opções como este! Obedecendo ao desejo e a vontade de cada mulher o esmalte é mais uma opção para se destacar nas areias das praias do nosso litoral.
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Os clássicos clarinhos viraram tendência nude
Enquanto os esmaltes clarinhos são chamados de nude, os coloridíssimos dos anos 80 estão em alta, sem falar nos escuros do punk rock! Rosas e vermelhos também somam nas opções de cores para realçar as unhas.
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Os tradicionais vermelhos. O eterno Love that red da Revlon, terceiro
da esquerda para a direita
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Para um look teen: lollypop!!!
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Os coloridíssimos dos anos 80 estão de volta!
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Os tons de rosa eram considerados nos anos 50 a única
alternativa frente aos vermelhos









A cor, a princípio,era preta e a base de henna. Com o tempo, foi ficando mais clara e com tons de marrom claro. Com isso, as cores do esmalte passaram a indicar a classe social do indivíduo: os tons claros eram usados por mulheres de classes mais baixas e os tons intensos, pela nobreza.

Um exemplo desta diferenciação ocorreu durante o reinado de Cleópatra.
A rainha, que não era tão bela assim, criou uma lei determinando que ela seria a única autorizada a usar unhas pintadas de vermelho e, segundo a história,uma severa punição poderia ser aplicada para quem desobedecesse sua ordem, a infratora podia até ser executada.

Outra rainha egípcia, Nefertite, poderosa conhecida por sua beleza,também era fã de vermelho e pintava as unhas das mãos e pés com a cor da pedra mais desejada: o Rubi.

Com essas influências a civilização do Império Romano passou a valorizar ainda mais o cuidado com as mãos,e o polimento das unhas começou a ser difundido (em geral ele era feito com materiais abrasivos).

Já na China antiga (3.000 A.C.) as unhas.compridas eram cultuadas como sinônimo de nobreza e os guerreiros, em demonstração de poder e coragem, pintavam as unhas de preto antes de partirem para a batalha.
Pulando para a idade moderna...

1.800 d.C. - As unhas femininas apresentavam-se curtas,moldadas a lima, levemente arredondadas e discretas. Ocasionalmente eram perfumadas com óleo vermelho e polidas com couro macio.

1.830 - Na Europa,o médico “dos pés ” Dr. Sitts, desenvolve o primeiro instrumento de manicure, muito utilizado até hoje:o Pau de Laranjeira. Com este instrumento, a cutícula podia ser empurrada gentilmente para trás, sem ferí-la. Antes deste instrumento, a cutícula era removida com todo tipo de metal,ácidos e tesouras.

1.892 - A sobrinha do Dr.Sitts, apresenta um novo método de cuidados para unhas e inicia palestras sobre como tratar a cutícula e as unhas. E aí, surgem os primeiros salões de manicure.

1.900 - Era comum usar tesouras e limas metálicas para dar forma às unhas. Para polireram usados cremes colorantes e pós. Já havia modelo precursor de esmalte de unha como o conhecemos hoje. Este esmalte era aplicado com um pincel de pelo de camelo, entretanto, este esmalte não permanecia mais
que um dia nas unhas.

1.910 - Foi fundada a primeira empresa de produtos de manicure em Nova York, a Flowerey Manicure Products. A empresa produzia o famoso Emery Board, um tipo de lixa metálica que se tornou um produto básico para o tratamento de manicure.

1.914 - Uma mulher, Ana Kindred registra em Dakota do Norte, EUA, a patente para a proteção das unhas. Uma cobertura protegia as unhas dos operários dos desgastes dos agentes químicos.

1.917 - A Vogue publica o anúncio “Não Corte a Cutícula .Use a técnica Simplex, de Home Manicuring”. O conjunto incluía um removedor de cutículas, um polidor de unhas, esmalte de unha, uma caneta branqueadora de unha, uma lixa (já de papelão) e um folheto com instruções para fazer as unhas em casa.
Com esse anúncio, mais e mais mulheres passam a querer unhas brilhantes e usar abrasivos, pastas ou pós polidores.

1.920 - As estrelas de cinema são maquiadas de acordo com o “esquema de características infantis”: olhos destacados, bocas grandes, narizes pequenos, cabelos curtos e magreza de rapazes. Atém então, ainda não havia exatamente um esmalte de unhas. Entretanto, a indústria automotiva criou a base dele, desenvolvendo esmaltes para carros.

1.925 - Finalmente foi lançado o primeiro esmalte de unha: transparente e em tom rosado. Ele é aplicado no meio das unhas – a meia lua e a ponta das unhas ficavam nuas. Para a responsável pela manicure na Metro Golden Mayer (MGM), então o estúdio de cinema mais popular dos Estados Unidos, Beatrice Kaye, os anos 20 e 30 eram os anos da manicure estilo meia lua. A cutícula era removida e a unha preenchida apenas ao centro. Mais tarde o esmalte seria aplicado à unha,mas não na meia lua junto à raiz (a lua). Nessa época proibia mulheres de reputação usar esmaltes muito chamativo, de cores fortes.

1.927 - A fábrica americana “Max Factor” lança o Max Factor’s Esmalte para Unhas: um pote metálico com um pó de coloração bege que deveria ser espalhado sobre as unhas com uma espécie de pincel. As unhas começaram a ganhar brilho e algumas cores.

1.929 - O esmalte com perfume é lançado, mas sua aceitação e popularidade têm vida curta

1.930 - Divas do cinema,como Rita Hayworth e Gloria Swanson promovem o uso de esmaltes. Sua utilização passa a ser sofisticada e elegante, despertando a pintura das unhas com diversos tons de vermelho.

1.932 - Charles e Joseph Revlon, dois irmãos americanos, unem-se a um químico e criam o esmalte brilhante e colorido com pigmentos, para ser aplicado na unha toda.Nasce a marca Revlon. Eles promovem pela primeira vez a tendência de maquiar os lábios e unhas da mesma cor.

1.934 - Anna Hamburg, da Califórnia, patenteia uma unha colorida artificial que pode ser facilmente aplicada e removida sem danificar a unha natural. Maxwell Lappe, um dentista de Chigado, cria a “Nu Nails ”, uma unha postiça para unhas roídas.O “Esmalte Líquido para Unhas” da Max Factor é introduzido no mercado, apresentando uma textura similar aos esmaltes atuais. A empresa começa a usar um número ilimitado de pigmentos e a moda passa ser esmaltes que combinavam uma boa cobertura da unha com brilho uniforme.

1.970 - Começa a década dos esmaltes sintéticos. As unhas tornam-se extremamente longas através de várias técnicas e estão na última moda. No Brasil, Paulo e Edison Scroback (pai e filho) fundam a Impala, em São Paulo, empresa brasileira de esmaltes que se especializou no tratamento e beleza das unhas.

1.980 - Os esmaltes acrílicos são sucedidos pelos esmaltes de “fyber glass”. A decoração das unhas não é mais limitada aos esmaltes – pedras preciosas e vários acessórios entram em uso. Surge a profissão.



Cuidados com as Unhas:



Sabemos que o mais importante para quem pinta as unhas com frequência é a hidratação. Cuidar para que as mãos estejam sempre hidratadas é a melhor arma contra a tentação de usar o alicate. Sim, pois até as mulheres que não tiram mais as cutículas sentem necessidade de usar o danado quando uma ou outra pelinha resolve se rebelar.

Ceras da Granado e Fina Flor: a cerinha hidratante da Granado e a nova concorrente, a Hidracuty, são o item básico que todo mundo deve ter. Levamos na bolsa, deixamos ao lado do computador, da cama e usamos sempre que necessário. Sozinhas não fazem milagres, pois apesar de diminuir o aspecto áspero das cutículas, não diminuem o tamanho delas em si, mas são boas aliadas. Além delas, me lembrei da cera da Burt’s Bees, que é importada, tem cheirinho de limão.

Hidratantes diversos: o creme para unhas e cutículas da IndaFarma é um velhinho meu, foi mostrado no primeiro post, mas ainda funciona. É mais fluido do que gostaria (nós temos impressão de que só os cremes densos fazem efeito, não é mesmo?) mas tem um bom resultado. Uso quando estou enjoada das cerinhas, e também é absorvido rapidinho. O cheiro de cravo é ruim, mas nada é perfeito. :P Já o outro tem cheirinho de menta delícia. Toda menina tem seu hidratante preferido, o que vale é não esquecer de usar sempre.

Mira-Cuticle – Avon: produto que ajuda a reduzir as cutículas com seu uso prolongado. Quase matou a gente de desespero quando ameaçou sair de catálogo da Avon. :P Eu fiquei com medo e fiz logo estoque na época. E claro, duram até hoje, hahahahaha! Ela faz uma dupla imbatível com as ceras hidratantes. Uso pelo menos uma vez por dia, mas quando vejo as cutículas querendo rebelião recorro à ela mais de uma vez. Indispensável! Quem aí também não vive sem ela?


Nívea Soft: Esses creminhos foram indicação da minha querida Penélope Luz. Ela me disse que são seus principais aliados na hidratação das cutículas, e nem preciso dizer a lindeza que é a cutícula dela não é verdade? Quando comprei, deixei de lado os outros cremes, assim como faço sempre com produtos novos, para testar mesmo (só alternava com o mira-cuticle). Gostei do resultado, o produto absorve rápido e não meleca os dedos, nos deixando livres para as tarefas como digitar :P. O Nívea só não dá conta em dias de muitos swatches. A Penélope já fez um post falando sobre o Nívea e uma infinidade de outros produtos hidratantes aqui.







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